quinta-feira, 18 de outubro de 2012

DEVAGAR

    
 


                                                                            © João Tuna



DEVAGAR

de  Howard Barker

Teatro Carlos Alberto

Porto 

16 de Novembro a 2 de Dezembro

Quarta a Sábado às 21h30

Domingos às 16h00

As Boas Raparigas têm vindo a apurar ao longo dos anos as suas escolhas artísticas: nos encenadores que selecionam, nos textos que escolhem para levar à cena, nos atores que procuram para veicular os textos.
Mas nenhum dramaturgo conseguiu tornar-se tão íntimo da companhia como Howard Barker. O enfant terrible da dramaturgia inglesa contemporânea já criou uma peça exclusiva para a companhia, visitou-nos para conferenciar sobre o seu teatro da Catástrofe, e aguarda instruções para que possa realizar no Porto um workshop de interpretação.
As Boas Raparigas têm-lhe prestado reverência, sendo já quatro as encenações efectuadas a partir de textos do autor: palavras que trabalham na ideia de como os mortos podem transformar as vidas dos vivos em “Mãos mortas”, sobre a violência e as suas consequências em “Possibilidades”, soltando a energia e força libertadora que existe na versão retrabalhada do clássico de Tchekov, “Tio Vânia” e por fim em “Mulheres Profundas/ Animais superficiais” que valeu aos atores envolvidos no espetáculo a Menção Honrosa da Crítica pela Associação dos Críticos Portugueses em 2010.
Em 2012, ano de todas as crises, económica, social, política, mas também moral, não queríamos deixar de fazer regressar ao Porto, Howard Barker e as suas palavras de catástrofe, textos repletos de ideias desafiadoras, de história, beleza, violência e comédia imaginativa, tudo reunido nos extremos da experiência humana para criar uma experiência teatral poderosa.
Numa escolha que não é aleatória, As Boas Raparigas reúnem num só espectáculo duas das últimas obras saídas da mente de Howard Barker: Devagar e um texto da obra Cinco Nomes. Ambos procuram e lutam por encontrar um sentido dentro da matriz desafiadora da moralidade, da sexualidade e da morte, que só o teatro pode oferecer.
Trabalhar e apresentar um texto de Barker num palco é garantir um espetáculo intelectualmente estimulante, emocionalmente carregado, e politicamente pertinente.

SINOPSE

Devagar é um percurso. Acompanhamos o trajeto interior de quatro princesas que debatem o seu destino enquanto os bárbaros se aproximam do palácio da cultura decadente...
O seu final está próximo e o decoro requer o suicídio. Mas para algumas delas, a possibilidade de vida é demasiado empolgante. Questionam, debatem e discordam, a partir de uma única premissa: “Temos de morrer.”
O mundo de Devagar sobrepõe a cultura à vida individual, e como a cultura é construída sob o legado dos mortos, isso faz com que a lealdade aos mortos seja uma maior afirmação de dignidade do que a luta pela existência. Em Devagar a convulsão social encontra o individualismo e a cultura para debate. Há dignidade no suicídio? Será que nos rebaixamos quando lutamos pela sobrevivência?
Ficha Artística 
Autor│ Howard Barker
Tradução│ Constança Carvalho Homem
Encenação│ Rogério de Carvalho
Assistente de encenação│ Carla Miranda
Cenografia│ Cláudia Armanda
Desenho de Luz Jorge Ribeiro
Sonoplastia│ Luís Aly
Figurinos │ Catarina Barros
Elenco│ Anabela Sousa ,Carla Miranda,  Maria do Céu Ribeiro, Miguel Eloy, Sandra Salomé                                     
CO-PRODUÇÃO As Boas Raparigas…/TNSJ

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Informações
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